Uma marca, quando bem construída, pode ser facilmente comparado com uma pessoa de carne e osso. E assim como pessoas reais, as marcas possuem uma reputação a zelar.
Um determinado posicionamento pode elevar ou arruinar a reputação de uma companhia aos olhos da opinião pública (seus consumidores) e do mercado.
Uma pesquisa recente realizada pela ESPM Rio, mostra o Magalu, o Magazine Luiza, como a empresa com a melhor reputação durante a crise do COVID-19. Sob o comando de Luiza Helena Trajano, o Magalu foi uma das primeiras empresas a tomar medidas rígidas em relação ao isolamento social, fechando lojas e garantindo o emprego de todos os funcionários de sua rede.
Já no extremo oposto está a rede de hamburguerias Madero, do empresário Júnior Durski. O Madero ganhou o título de empresa com a pior reputação durante a crise. Muito disso graças aos posicionamentos polêmicos de Durski, que foi às redes sociais relativizar a quantidade de mortos da Pandemia no Brasil. Logo após tal declaração, Durski também demitiu 600 funcionários, mesmo que tenha anteriormente dado a sua palavra que não tomaria tal atitude.
A pesquisa da ESPM foi realizada entre 28 de abril e 1º de maio, com 300 participantes.
Alguns produtos se tornam mais consumidos
A pesquisa também revelou um aumento da demanda por material para escritório e artigos de limpeza durante o período de isolamento. Muito disso se deve ao reflexo da adoção do home office, o qual 44% dos entrevistados afirmaram estarem trabalhando em casa por decisão de suas empresas. Destaca-se também que 83% dos entrevistados afirmaram que vão aderir ao regime de trabalho em casa com maior frequência, mesmo após o fim da pandemia.
Compras online
45% dos entrevistados fizeram ao menos uma compra online durante o isolamento. Desses, 70% dizem que compraram produtos para melhorar o conforto em casa. Máquinas de lavar louça, itens relacionados ao trabalho ou ao estudo estão entre os mais comprados.